O advogado e escritor João Baptista Pimentel Jr. escreveu sobre a verdadeira felicidade
Fausto, parece até um trocadilho, vivia faustosamente. Nasceu com uma estrela brilhando. Tudo que pudesse desejar ele possuia. Bens materiais não lhe faltavam. Dinheiro, mulheres, luxo, viagens, turismo, mansões, carros importados dos mais sofisticados. Amigos, então, nem preciso dizer... E, por incrível que pareça, ele tinha um verdadeiro amigo desinteressado, muito religioso, o Paulo.
Fausto, apesar de aprecia-lo, por vezes até o "gozava", devido à sua crença. Todavia, admirava-o, porque embora não fosse rico como ele, estava sempre sorrindo para a vida.
Até que um dia, Fausto percebeu que algo lhe faltava, por isso não se sentia feliz, não obstante possuir tantos bens materiais.
Certo domingo, ao cair da noite, após uma semana cheia de divertimentos, Fausto sentia-se entediado. Um vazio ocupa seu coração. Percebia suas limitações.
Foi quando encontrou com o amigo que vinha do culto noturno da igreja. Confidenciou-lhe seu tédio. Paulo, então lhe disse: "Você não vai gostar do que lhe vou falar, mas tenho que lhe dizer. Certo psicólogo, estudando essse tédio domingueiro, através de pesquisas, descobriu que é proveniente da falta da pessoa ir à igreja, nesse dia, exclusivamente, dedicado a Deus.
O ser humano, inconscientemente, sente falta da religião, por melhor que seja seu comportamento perante a humanidade.
Salomão, que viveu todas as glórias do mundo, e vestia-se com as mais preciosas vestes, não se sentia feliz sem a presença de Deus, sua suprema aspiração. Deus lhe concedeu todos os dons, inclusive a sabedoria.
Meus pais batizaram-me de Paulo em homenagem a esse apóstolo dos gentios, que anteriormente, se chamava Saulo. Antes, perseguia, implacavelmente, os cristãos. Convertido levou o Evangelho, pelo mundo, até Roma, onde, como , mártir morreu glorificando Cristo".
João Baptista Pimentel Jr.
Advogado e Escritor
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